房源位置

Gostaríamos que apreciassem a casa (os pormenores do projeto e os materiais originais), a aldeia, a paisagem e as proximidades. E desfrutem da serra, a Serra da Estrela, em frente dos vossos olhos. Passeiem até ao Largo do Pelourinho (que, de facto, é um cruzeiro), com o seu fontenário e um miradouro, subam à Igreja Matriz, que tem um impressionante coro em talha, feito por um artesão local antigo, parem na Casa da Obra (leiam sobre a história e atualidade; deixamos um spoiler: como Aldeia faz parte da rede das Aldeias de Xisto, pode acontecer que se deparem com um concerto de jazz), vão até ao Penedo da Saudade, reparando nas fotografias que encontram nas ruas (onde, por exemplo, se documenta a queda aqui de um avião em abril de 1953).
Vista do céu, Aldeia das Dez desenha um V, em cujo vértice está a casa. É dessa letra que tudo se vê, segundo várias perspetivas. Apreciem o Santuário do Vale de Maceira, as suas árvores magníficas e um belo jardim, que está a ser recriado depois do grande incêndio de outubro de 2017. Subam ao Monte do Colcurinho e, lá, andem de bicicleta.
Podem depois ir ao Piódão, que faz parte da rede das Aldeias Históricas, à Fraga da Pena e à Mata da Margaraça. A estrada que usarão tem das vistas mais espetaculares do país, achamos nós. Também podem viajar calmamente pelos vales dos rios Alva e Alvoco, que se vislumbram da casa. Mais adiante, ainda no município de Oliveira do
Hospital, estão as ruínas romanas da Bobadela, com um arco e um anfiteatro notáveis, o Museu do Azeite e a Igreja Moçárabe de Lourosa. Têm também as praias fluviais e os restaurantes que vos indicaremos.
Uma pequena nota histórica: houve aqui uma fábrica de fósforos, gerações de artesãos muito qualificados (entalhadores e douradores de altares), uma fábrica de lanifícios e tecelãs e tecelões, que trabalhavam até há poucos anos em belos teares de madeira, fazendo mantas de fitas.