A 'Casa Velha' é um espaço requintado de aconchego em uma das rotas mais bonitas da Serra Gaúcha - o Caminhos de Pedra. Casa reformada de uma obra da época da colonização italiana da região, é local versátil e privativo, sem outras cabanas ao redor. É perfeito para trabalhar em frente a uma bela paisagem natural próximo de ótimos restaurantes e estabelecimentos da rota e da cidade ou para um final de semana romântico de relaxamento e conexão consigo, com pessoas amadas e com a natureza ao redor. Casa Velha. Assim que um jovem casal formado por um gaúcho e uma nortista chamava o único casebre no terreno que escolheram à dedo para comprar na Serra Gaúcha. Foi escolha feita em um mapa sem nem o pisar dos pés no local. A compra às cegas se deu na mesma época do nascimento de Augusto, um dos quatro filhos do casal. O tempo correu – como ele bem faz. O casebre que serviu de abrigo quando pouco nessa terra havia além de mato ainda ganhou ferrugem, ganhou desgaste. Desuso se fez presente. Foi visitada de tempos em tempos pela família, com costume de esparramar pelo Brasil. Quase 30 anos depois, Augusto, agora arquiteto, olhou pro antigo e tomou sua transformação pelas mãos. A parede descascada desencobre uma essência do que ali passou: a casa é de tijolo sob pedras de basalto, característica da região ocupada por famílias italianas que sonhavam com uma vida um pouco melhor. Famílias que rejuntaram tijolos com barro pra formar abrigo numa mata fechada, ainda inóspita. Construíram o simples – o suficiente. E o tempo correu – como ele bem faz. A Casa Velha reverencia o passado – nutre respeito. E traz, agora, o novo. Madeiras antes juntas para formar paredes foram adaptadas para criar um espaço aberto. As venezianas das janelas que traziam a luz para a casa símbolo dessa esperança viraram móveis que apoiam e servem. Tudo se transformou, foi ressignificado. A origem do casal que escolheu o terreno, anos depois da construção da casa, é honrada. Traz Brasil – do Norte ao Sul. Do calor ao frio. Traz ele ali no simples, no detalhe. Porque o tempo corre, como ele bem faz, mas o simples perdura. Como a mata que o cerca, a essência, ao fim de tudo, é possibilitadora de conforto e prazer. Essa é a Casa Velha.